Ela empurrou a porta do corredor e correu para alcançá-lo. Segurou seu braço com força o suficiente para fazê-lo parar, mas demorou um pouco antes de deleitar-se em suas palavras incertas:
- Eu sei que acabou; eu sei disso. Mas eu detesto a visão que eu tenho de você agora. E detesto mais ainda a idéia de você me odiando e agindo como se eu não existisse, ou pior ainda, como se nada tivesse acontecido – Ela disse atropelando-se em uma nuvem de palavras.
- Eu não te odeio – Ele falou friamente.
Ela o encarou confusa, e perguntou compulsivamente:
- Então por que você continua agindo como se nunca houvesse me conhecido?
- Porque talvez... – ele demorou em prosseguir – talvez isso torne o futuro mais fácil, o passado mais terno, e o presente menos doloroso. – Ele falou com um ar sincero, intenso e, sobretudo, inseguro.
Ela finalmente soltou seu braço e deixou-o ir embora. Ele foi, e levou consigo qualquer amor, qualquer carinho, ou consideração que ela ainda sentisse. De fato, ele nunca a odiara, antes fosse; porque o contrário do amor, nunca foi o ódio. O contrário do amor, o tempo todo, foi a indiferença.
Texto insipirado em trecho da série Pretty Little Liars. Inspirado, não copiado.
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Amei Alice :D Lindo como sempre! Posta maaaais!
ResponderExcluirAdoreiiii, principalmente o trecho de Pretty Little Liars.....asushuahushuahsuh - by Ariane
ResponderExcluirlindo lindo lindo *-----*
ResponderExcluirvocê escreve MUITOO bem !
muito obrigada gente! de verdade (; comentem sempree!
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